Um texto exclusivo de Vera Egito para a revista NOIZE.
Eles saíram hoje de manhã daqui de casa. Mais uma madrugada adentro com a Renata Chebel e o Thiago Pethit. Fico pensando que são poucas as pessoas com quem a gente se senta às nove da noite e conversa até o dia amanhecer.
Fazia alguns anos que conhecia o Thiago. Assisti a umas tantas peças de teatro com ele no palco. Mas havíamos perdido contato. Ano passado vi um clipe lindo, uma animação do Adams Carvalho com o Thiago Pethit e a Tiê. Demorei ainda algumas semanas pra descobrir que era o mesmo Thiago do teatro, agora cantautor e com o sobrenome novo. Escrevi pra ele, apaixonada que estava pela sua música.
A Renata ele conheceu ano passado também, por conta de um dos vídeos lindos que ela faz. Nós três nos encontramos mais ou menos em outubro e não nos desgrudamos mais.Fazia alguns anos que conhecia o Thiago. Assisti a umas tantas peças de teatro com ele no palco. Mas havíamos perdido contato. Ano passado vi um clipe lindo, uma animação do Adams Carvalho com o Thiago Pethit e a Tiê. Demorei ainda algumas semanas pra descobrir que era o mesmo Thiago do teatro, agora cantautor e com o sobrenome novo. Escrevi pra ele, apaixonada que estava pela sua música.
Acho que quando gosto muito de alguém, o que mais quero daquela pessoa é criar algo com ela. Parece que é o primeiro impulso. E assim foi. A gente olhou um para cara do outro e pensou: O que vamos fazer juntos?
Engraçado isso. Porque a gente poderia simplesmente gostar um do outro e pronto. E aproveitar a presença, o carinho. Mas acho que tanto pra Renata, quanto pro Thiago, quanto pra mim, a maior prova de amor que existe é entrar em uma aventura com as pessoas amadas. E depois rir, comemorar ou lamentar o feito. Em qualquer uma das opções seria, ainda assim, uma celebração do encontro.
Nightwalker foi exatamente isso: uma celebração desse encontro que rolou no final do ano passado e que parece que foi para a vida.
Muito do clipe foi criado em uma madrugada parecida com a de hoje. Onde a gente começa cozinhando o jantar e preparando uma bebida. Onde a conversa começa divertida e se aprofunda para os medos, as coisas que doem. Depois volta para o que a gente ama. Vimos no Youtube Elis sendo desafiada em pleno canto, em pleno palco, por Hermeto no Festival de Montreux de 79. Inspirador. Como na vez em que assistimos à cena de Eu te Amo, a dancinha de Band À Part. Como em uma outra madrugada adentro ouvindo Verocai, contando histórias de confusões passadas. Suspiramos. Mas aí a conversa volta pra risada. E de novo pro que é importante. Hoje falamos muito de nossos pais. Nós três que já conhecemos uns os pais do outro. Pra mim, sinal de amizade do coração.
Os verdadeiros amigos conhecem nossas famílias. Porque assim conhecem quem somos. E deixam nossas casas de manhã com ideias para um novo disco, um novo vídeo, um novo filme. Que continue.
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